ARTIGO DO GOVERNADOR CARLOS BRANDÃO: NOSSA DEMOCRACIA INABALÁVEL

 

Nossa democracia inabalável

Antes de qualquer coisa, quero que fique claro que sou totalmente a favor de manifestações populares que busquem a melhoria da sociedade. É importante termos cidadãs e cidadãos que conheçam e defendam os seus direitos. No entanto, elas devem acontecer de forma pacífica, ordeira, privilegiando o diálogo em busca de soluções. Os movimentos sociais organizados em torno de uma causa são essenciais para o crescimento de qualquer Estado.

O que aconteceu em Brasília, no último domingo (8), é algo totalmente fora da curva, inconcebível em um país que teve que lutar muito para ver garantido o direito de expressão de seu povo.

Não achamos a liberdade na esquina. Tivemos que conquistá-la a duras penas após um período de nossa história onde convivemos com tristes episódios de cerceamento de nosso livre pensar. Reivindicar, manifestar seu pensamento contrário é uma coisa. Invadir prédios públicos, quebrar móveis, inutilizar obras de arte, dilapidar o patrimônio público é outra coisa completamente diferente. É vandalismo. É crime. Inaceitável e passível de punição severa por parte do Estado.

Somos todos um só. Tanto que, na última quarta-feira (11), como forma de auxiliar ainda mais na defesa de nosso patrimônio, enviamos 34 policiais militares maranhenses que se juntaram à Força Nacional, em Brasília. No mundo, a repercussão foi instantânea e os principais líderes mundiais também se manifestaram condenando os ataques sofridos por nossas instituições. O povo brasileiro não aceita esse tipo de violência que, na verdade, se deu contra o resultado de uma eleição decidida, democraticamente, pela maioria. Um pleito lícito, conduzido de forma irreparável pela Justiça Eleitoral e que, mais uma vez, atestou a eficiência de nosso processo de escolha.

E se – como dizem -, há algo de bom em qualquer que seja o evento, que este sirva para que todos entendam que a democracia brasileira é inabalável.


“O povo brasileiro não aceita esse tipo de violência que, na verdade, se deu contra o resultado de uma eleição decidida, democraticamente, pela maioria. Um pleito lícito, conduzido de forma irreparável pela Justiça Eleitoral e que, mais uma vez, atestou a eficiência de nosso processo de escolha”.


Fonte: Boletim do Sertão

Postar um comentário

0 Comentários