"MALDADE GENTIL" - A humilhação do prefeito Fábio aos professores contratados em Caxias MA

A "sede" do prefeito Fábio Gentil em engolir de um a dois meses do salário dos educadores. 


Não é de hoje que se fala que o Prefeito de Caxias é um homem de uma maldade sem igual. Apesar das tentativas de se mostrar popular, simples e acessível, o que não quer dizer sensível, Fabio Gentil tem no coração uma crueldade quase inimaginável.

Primeiramente, não é preciso ter a visão tão apurada assim para ver quão feia e suja está a cidade. Mas essa é a parte visível, aparente da administração Gentil. Por dentro, lá no fundo, no seio das pessoas que dependem dos salários e proventos da Prefeitura de Caxias para sobreviverem, lá sim é que se pode ter uma noção do descaso. 

Atrasos sistemáticos e pontuais, redução de salários, descontos indevidos e muitas outras atrocidades administrativas são coisas comuns na atual gestão. 

Todos os meses uma parcela de servidores de vários setores e categorias tem seus salários “mordidos” por um fantasma que até então não se sabe o nome. 

Um descontinho no contracheque de uma aqui, outro ali, e assim o fantasma dos descontos vai enchendo seus bolsos e tirando da mesa do servidor parte do pão de cada dia.

O caso mais recente é o dos professores contratados. Estes coitados, sequer podem reclamar. Talvez não haja uma categoria mais massacrada pela administração do cabeludo. 

Professores contratados sofrem desde o início do ano, quando começa a peregrinação humilhante em busca da assinatura de seus contratos. 

Na administração de Fabio Gentil Rosa, professor contratado é obrigado a ficar dois ou até três meses sem salários todos os anos. São os meses de janeiro, fevereiro e as vezes, março. Não há uma renovação automática dos contratos como sempre houve em administrações anteriores. 

O professor contratado só é chamado para assinar seu contrato, lá pelo dia 12, 15 de março, quando coincidentemente a folha de pagamentos já fechou, razão pela qual nenhum deles recebe salário no mês subsequente.

Este ano, que é um ano de campanha eleitoral, por coincidência e nada surpreendente, a Secretaria de Educação do município chamou os professores para trabalhar mais cedo do que de costume, no início da segunda quinzena de fevereiro. 

Foi uma alegria geral. Gritos e pulos de alegria foram vistos por aí, parecia um carnaval. Todos felizes por que enfim, por um único ano talvez, receberiam um mês de salário a mais que nos anos anteriores. Nada mais justo.



Nada disto! Lêda ilusão. A gestão com o jeito Gentil de ser nunca falha. Mas não falha em relação a seus costumes, sua ambição e crueldade. Neste ponto eles são fiéis. Agora com o próximo? Ah, esse que se exploda.

Como eu vinha dizendo, os professores contratados que trabalham na zona rural do município tiveram uma indigesta surpresa ao receberem seus salários. Mais uma, para variar. 

A prefeitura simplesmente não pagou integralmente o auxílio transporte desses servidores, que tem que se deslocar diariamente por seus próprios meios para dar aulas muitas vezes em povoados que ficam a 60, 70 e até 100 km de distância da zona urbana. A saga desses professores é uma verdadeira odisseia. 

Eles se viram, se juntam em caravanas, ajudando uns aos outros, em carros e motocicletas próprios ou não, dividindo despesas que muitas vezes superam em muito o valor que recebem de auxílio para este deslocamento.

Nem preciso dizer que são estes mesmos professores que precisam gastar parte de seu salário com a confecção e impressão de atividades escolares para seus alunos. Um encargo que deveria ser da prefeitura, mas que fica sobre os ombros do pobre professor.

Pois bem, o mês de março de 2024 foi de tristeza para alguns. O salário do professor contratado foi mais uma vez, subtraído de algum valor. 

Sem explicação alguma por parte da secretaria de educação, quem esperava receber um pouco mais se decepcionou, recebeu menos. O auxílio transporte desses servidores, que deveria servir para diminuir um pouco o peso dessas despesas, não veio. Ou se veio, veio com redução de mais de 70%. 

A outra face "gentil" do cabeludo. 


A verba indenizatória do professor da zona rural, deveria ser de R$ 824,05 (Oitocentos e vinte e quatro reais e cinco centavos), no entanto, a grande maioria recebeu apenas R$ 352,00 (trezentos e cinquenta e dois reais), o que sem sombra de dúvidas, não dar para custear uma só semana de idas e vindas para o trabalho nas diversas localidades da zona rural.

E assim, o professor contratado é mais uma vez enganado. Não recebeu janeiro e fevereiro, e ainda teve o mês de março abocanhado pelo fantasma dos descontos.  Estranho é que alguns pouquíssimos professores, e a razão não se sabe, receberam a mais do que o esperado. Estes são verdadeiros privilegiados. Há que os chame de apaniguados. 

Para estes não houve desconto indevido nem mesmo redução de qualquer natureza, pelo contrário, eles receberam inclusive, o mês de fevereiro integral. Que coisa intrigante, ou seria revoltante?

Revoltante como quase tudo nesta administração.

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