PF apreende joias, carros de luxo e mais de R$ 50 mil em operação contra desvios


Segundo a PF, foram apreendidos mais de dez relógios de marca, colares, anéis e brincos, além de carros de luxo e blocos de cédulas em dinheiro com notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200.

Dinheiro foi apreendido pela Polícia Federal, juntamente com joias e carros de luxo | Foto: Reprodução

Durante a Operação Lei do Retorno, realizada nesta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) apreendeu dois cheques de quase R$ 350 mil, carros de luxo, joias e mais de R$ 50 mil em espécie em endereços ligados à deputada estadual Daniella (PSB) e ao seu companheiro, o ex-prefeito de Caxias (MA) e atual secretário de Agricultura e Pecuária do Maranhão, Fábio Gentil.

Segundo a PF, foram apreendidos mais de dez relógios de marca, colares, anéis e brincos, além de carros de luxo e blocos de cédulas em dinheiro com notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200.
Resposta da deputada

Em nota divulgada nas redes sociais, Daniella afirmou que não há indício de irregularidade em sua atuação parlamentar e que confia no trabalho da justiça:
"A deputada estadual Daniella confirma que, na data de hoje (19), a Polícia Federal realizou operação em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Reforça que não há qualquer indício de irregularidade em sua atuação parlamentar e que confia plenamente no trabalho das instituições. A parlamentar e sua equipe jurídica acompanham o caso de perto e estão inteiramente à disposição para eventuais esclarecimentos. A deputada Daniella segue com a consciência tranquila e reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito ao interesse público."

Ao todo, 45 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Caxias, São Luís, São José do Ribamar, Buriti Bravo, Presidente Dutra, Joselândia, no Maranhão, e em Teresina, no Piauí.
Investigação

A Polícia Federal identificou desvios de verbas da educação entre 2021 e 2025, realizados por meio de fraudes em licitações municipais. Parte dos recursos do Fundeb teria sido direcionada ilegalmente a servidores públicos envolvidos no esquema. Os crimes investigados incluem formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 52 anos de prisão.



Fonte: Portal Meio Norte MA

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