Elon Musk compra Twitter por US$ 44 bilhões

Só alegria: Elon Musk obtém sucesso em mais um negócio após duas semanas de negociações e agora é o dono do Twitter. Imagem: Mike Blake/Reuters


         Agora é oficial. Elon Musk é o novo dono do Twitter. O anúncio da compra foi divulgado nesta segunda-feira (25), após duas semanas de especulações em torno do negócio. A compra foi efetuada por US$ 44 bilhões, um bilhão de dólares a mais do que a proposta inicial de US$ 43 bilhões.

        O valor é referente a US$ 54,20 por ação e, agora, o Twitter se tornará uma companhia privada, sob gestão da X Holdings. A notícia chega no after market das principais Bolsas de Valores do mundo. Na de Nova York, as ações do Twitter subiram 6%, atingindo o valor de US$ 50,62 cada uma.

         Em um tuíte escrito no começo da tarde, o dono da Tesla já demonstrava as evidências sobre a concretização do negócio. “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, disse Musk.

         Em um tuíte escrito no começo da tarde, o dono da Tesla já demonstrava as evidências sobre a concretização do negócio. “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, disse Musk.


Negociação truncada


      A compra do Twitter pelo homem mais rico do mundo foi um negócio difícil de ser concretizado. Ela só foi possível após Musk divulgar como levantaria o montante oferecido pelo microblog.

         O plano de financiamento foi apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA e prevê dois empréstimos: um de US$ 25,5 bilhões e outro de US$ 21 bilhões.

        O primeiro seria um empréstimo com taxas de juros e o segundo teria como garantia os patrimônios pessoais do empresário. Ambos seriam concedidos pelo Morgan Stanley Senior Funding e todos no nome de Elon Musk, sem abertura para possíveis parceiros comerciais.

Idas e vindas

          Antes da compra ser efetuada, Musk enfrentou diversos problemas com o conselho do Twitter, que chegou a anunciar medidas restritivas para impedir o negócio a curto prazo em um plano que ficou conhecido como “pílula de veneno”.

         O plano proíbia a compra de mais de 15% por qualquer acionista e visava proteger a empresa de ofertas hostis, como a realizada pelo bilionário.

         A rede social também estava diante de ofertas de outras gigantes da tecnologia, como Microsoft, Amazon e o fundo de venture capital Thoma Bravo. Mas nenhuma delas teve a audácia de cobrir a oferta de US$ 43 bilhões.

Empresa para gestão do Twitter já foi criada

        A obsessão de Elon Musk pelo Twitter levou o empresário a criar a X Holdings, que terá em seu guarda-chuva a Tesla, Space X, Bring Company e Twitter. As novas empresas foram registradas no estado de Delaware, nos Estados Unidos.

        A holding tem a função de obter a posse majoritária das ações de outras empresas, que se tornam suas subsidiárias. Um exemplo disso é a Meta, que pode ser compreendida como uma holding, que tem como subsidiárias Facebook, WhatsApp e Instagram


FONTE: Olhar digital.


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