A Polícia Civil do Mato Grosso cumpriu 13 mandados contra uma facção envolvida no crime.
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Maranhenses desaparecidos. | Foto: Policia Civil |
Investigações iniciadas em janeiro deste ano, em Várzea Grande, Mato Grosso, indicam que as vítimas foram submetidas ao chamado “tribunal do crime”, executadas e tiveram seus corpos ocultados. Até o momento, apenas dois dos três corpos foram localizados.
Na manhã desta quarta-feira (9), a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá deflagrou a operação “Desterro”, com o objetivo de cumprir 13 mandados contra integrantes de uma facção criminosa envolvida no caso.
Conforme o delegado Rogério Gomes, da DHPP de Cuiabá, todos os investigados possuem vínculos com o crime organizado, sendo envolvidos em delitos como homicídio, tráfico de drogas e ocultação de cadáver, além de haver indícios claros de participação em uma organização criminosa.
ENTENDA O CRIME
No dia 9 de janeiro, cinco maranhenses chegaram à cidade. No dia seguinte, foram retirados do alojamento onde estavam hospedados, no bairro Jardim Primavera, por criminosos, e levados para outro local. Segundo a polícia, eles teriam sido identificados, em tese, como membros de uma facção rival e então submetidos ao “tribunal do crime”.
Até o momento, os corpos de duas vítimas foram encontrados no bairro Perinel. Os outros três ainda não foram localizados. A polícia informou que, até agora, não há indícios concretos de que as vítimas realmente pertenciam a alguma facção criminosa.
As vítimas foram identificadas como:
Diego de Sales Santos, 22 anos;
Wallison da Silva Mendes, 21 anos;
Wermison dos Santos Silva, 21 anos;
Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos;
Walyson da Silva Mendes, 25 anos.
INVESTIGAÇÃO E OPERAÇÃO
Os alvos da operação são investigados por crimes de tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande.
Durante as buscas nos endereços em Várzea Grande, dois homens foram presos em flagrante, e uma arma de fogo foi apreendida. Um dos detidos estava utilizando uma tornozeleira eletrônica de outra pessoa — prática ilegal conhecida como "uso de tornozeleira de terceiro". As investigações continuam em andamento.
Fonte: Portal Meio Norte
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