Em um vídeo divulgado neste sábado (09), Marcus Brandão, irmão do governador do Maranhão, Carlos Brandão, fez um longo desabafo sobre o clima político no Estado, relatando episódios que, segundo ele, envolvem ameaças, perseguições e tentativas de golpe para afastar o chefe do Executivo estadual do cargo.
Marcus afirmou que sempre buscou manter uma postura conciliadora e evitar rupturas, mas que a pressão e as investidas contra sua família se tornaram insustentáveis. “Tem sido um tormento, com ameaças e torturas psicológicas. Eleição se faz com votos, e votos vêm de avanços para a população. Golpes, jamais”, declarou.
Segundo ele, a crise política teve como um dos pivôs o o vice-governador Felipe Camarão, que, na avaliação de Marcus, não conseguiu conter um grupo que age por “instinto de perseguição” contra o governador. Marcus relatou que, após o carnaval, o deputado Pedro Lucas teria lhe procurado para relatar uma conversa com o deputado Márcio Jerry, na qual este teria dito que a paciência com Brandão havia chegado ao limite e que, caso o governador não anunciasse o candidato apoiado pelo grupo, tentariam afastá-lo do cargo por 90 dias, mesmo sem base jurídica.
“Como se afasta um governador com quase 65% de aprovação e praticamente todas as promessas de campanha cumpridas? Isso é inconcebível”, questionou Marcus.
VEJA O VÍDEO REVELADOR DE MARCUS BRANDÃO:
O irmão do governador também acusou adversários de “plantar provas falsas” contra ele, citando uma advogada mineira com supostos vínculos com desvios no INSS, mas cuja ligação direta com o caso ele diz não poder afirmar. Marcus ainda apontou que um assessor do ministro Flávio Dino teria acessado 130 vezes, de forma indevida, computadores do Estado, repassando informações sigilosas que, segundo ele, serviriam para tramar prisões e ações contra aliados de Brandão.
Em tom grave, Marcus afirmou que as ações contra sua família e aliados ultrapassam o campo da disputa política: “Não estamos lidando com uma briga normal, mas com pessoas que plantam provas falsas, levam homicidas confessos para fazer delações e tentam manipular o sistema para atingir seus objetivos.”
O desabafo foi encerrado com um pedido de orações e proteção divina: “Nunca mexemos uma página contra eles. Peço que continuem orando pela nossa família. Que Deus nos proteja.”
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